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Percepção da situação econômica do Brasil sob a Presidência de Lula: O que dizem os números – parte 2

agosto 2023

Nos últimos meses, o Brasil passou por uma série de desafios econômicos e sociais que afetaram a vida de milhões de pessoas. Com o objetivo de entender melhor como essas mudanças impactaram a população, o Instituto Opinião conduziu uma pesquisa abrangente, entrevistando 2 mil pessoas com idade acima de 16 anos por telefone, entre os dias 16 e 19 de agosto. Os resultados dessa pesquisa revelam informações valiosas sobre a percepção das pessoas em relação à sua situação econômica e à de suas famílias.
De acordo com os resultados do levantamento, 35,3% dos entrevistados relataram uma melhora em sua situação econômica nos últimos sete meses, enquanto 33,9% afirmaram que permaneceu igual, e 26,9% relataram uma piora. Aqueles que não souberam ou não quiseram opinar representaram 4% dos entrevistados.
A pesquisa também revelou diferenças significativas nas percepções regionais. No Nordeste, a maioria dos entrevistados (41,9%) relatou uma melhora em sua situação econômica, enquanto no Centro-Oeste e Norte, 39,6% afirmaram que permaneceu igual. No Sudeste, 27,7% afirmaram que piorou, e no Sul, 35,1% relataram uma piora.
Entre os entrevistados do sexo masculino, 32,72% relataram melhora, enquanto 37,42% das entrevistadas do sexo feminino relataram o mesmo. As percepções também variaram de acordo com a faixa etária. Os brasileiros entre 16 e 24 anos foram os mais otimistas, com 38,40% relatando melhora, enquanto aqueles com 60 anos ou mais relataram a maior porcentagem de piora, com 35,17%.

Grau de instrução e renda

O grau de instrução também influenciou as percepções. Aqueles com ensino médio completo tiveram a maior porcentagem de melhora (36,61%), enquanto aqueles com ensino superior ou mais relataram a maior porcentagem de piora (33,24%). Em relação à renda, aqueles que recebem até 1 salário mínimo foram os mais otimistas, com 33,70% relatando melhora, enquanto aqueles que recebem mais de 5 salários mínimos relataram a maior porcentagem de piora (33,14%).
A pesquisa também destacou variações nas percepções de acordo com a religião. Aqueles que afirmaram não ter religião tiveram a maior porcentagem de melhora (41,3%), enquanto os evangélicos relataram a maior porcentagem de piora (30,42%).
Em resumo, a pesquisa mostra que a situação econômica dos brasileiros nos últimos sete meses é diversificada e influenciada por diversos fatores. Enquanto alguns relatam melhorias, outros enfrentam desafios financeiros. A variação de percepções entre regiões, gêneros, idades, níveis de educação, renda e religião destaca a complexidade da situação econômica no país. Esses dados podem ser fundamentais para informar políticas públicas e estratégias de apoio às diferentes necessidades da população brasileira.